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Mário de Andrade definiu para sempre: amar é verbo intransitivo. O amor atrai pela promessa do bem,
mas cutuca uma ferida narcísica: expõe nossa carência, nossa incompletude. Quando amamos, sofremos
porque vemos no outro tudo o que nos falta e queremos. Sofremos porque temos medo de que o outro
nos abandone, levando consigo uma parte nossa que nos desabita. Se não amamos, sofremos porque
não temos com quem compartilhar o que temos. Se não somos amados, não adianta ter o que
compartilhar.Neste livro os poemas não são divididos em versos no sentido tradicional. São labirintos que
exigem cuidados especiais em sua passagem, caso contrário, você pode se sentir perdido. Crônicas do
Amor Impossível mostra a corrosão que o amor provoca no outro lado. O que quebra na engrenagem do
outro, os escombros pós-explosão e o que restou. Sem sonhos e sem conselhos o livro fala de amor.
Preso no labirinto desse sentimento tenta uma fuga, pois, ao mesmo tempo em que há uma
desconstrução, surge uma possibilidade do novo, da superação. E é justamente nesta superação que o
autor tenta fazer o seu voo. No entanto, como no voo de Ícaro, é também uma experiência dolorosa.
Convido-o a fazer a travessia neste deserto cheio de tesouros. Entretanto, tenha cuidado para não se
deixar atingir pelo brilho do Sol que pode destruir qualquer chance de voo.

Crônicas do Amor Impossível

SKU: LDP25
R$5.00Preço
  • Quantidade de Páginas: 132

    Nº de Edição: 1

    Ano de Publicação: 2017

    ISBN: 978-85-7976-039-6

    Idioma: Portugues

  • Meu nome é Sergio Almeida e assino sob o pseudônimo Jardim
    como assinatura poética, nasci no Estado do Rio de Janeiro.
    Livros de poemas publicados: Filhas do Segundo Sexo, Crônicas
    do Amor Impossível, Amores Possíveis, Dois e Diários do
    Desassossego. Acredito que poeta não se faz: se nasce. Sou
    formado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de
    Janeiro. Sou poeta, músico e videomaker, entre outras coisas
    mais ou menos parecidas que formam o leque dos meus ofícios.
    Sou poeta reincidente e insistente. No Ensino Médio começei a
    escrever poemas. Estou em dezenas de antologias de poesia.
    Não vivo sem canções desesperadas de bandas como New
    Order, The Cure, Joy Division, Echo And The Bunnymen, The
    Sisters of Mercy e The Jesus and Mary Chain. Participo de saraus
    e movimentos culturais desde 2008, sou um neurótico social
    como todo brasileiro de cidade grande. Adoro literatura, gatos e
    poemas, que se movem na penumbra e nunca se revelam
    inteiramente. Detesto questionamentos inúteis que só servem
    para encher o sac

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 Editora e Livraria

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