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Dois é o número natural que segue o um e precede o três. Dois é o primeiro número primo e é o único que
é par. A dualidade de todas as coisas é uma noção importante na maioria das culturas e religiões. A mais
comum dicotomia filosófica talvez seja aquela que opõe o bem e o mal. Na dialética hegelliana o processo
de antítese cria duas perspectivas a partir de uma. Na filosofia de Pitágoras, a díade é a segunda coisa
criada. Na química o 2 é o número atômico do hélio, um gás nobre. Dois é um livro que coloca em cheque
tudo o que pensamos sobre o amor. Reúne em seus poemas um pouco de nossas obsessões mais
íntimas com uma percepção em linhas intocáveis e afiadas. Lança um olhar agnóstico sobre a vida a dois.
A vida a dois nos traz instantes de ternura soprados pelo vento que quando menos esperamos invade
sem pedir licença nossa casa. Sensações diversas passam a rondar nosso terreno. O amor, sem dúvida,
é o sinalizador do prazer, uma força que quebra as travas e traz conforto. O amor é a poesia dos sentidos.
O calor do seu toque, a magia do desejo intenso, a essência poética e amorosa. O amor do aconchego,
da harmonia, da fantasia, da necessidade, das carícias. Escrever sobre o amor é romper a tranca da
clausura dos preconceitos, dos enganos e desenganos, do livre arbítrio, da perplexidade perante as
diferenças, dos sofrimentos sem medidas e sem fronteiras. Todo o fascínio e toda dificuldade de ser um
casal, reside no fato do casal encerrar, ao mesmo tempo duas individualidades e uma conjunção diante
dos desencontros, das armadilhas, das inseguranças inerentes à vida. O casal contém dois sujeitos, dois
desejos, duas inserções no mundo, duas percepções do mundo, duas histórias de vida, dois projetos de
vida, duas identidades individuais que, na relação amorosa, precisam conviver como uma conjunção.
Precisa ser um desejo conjunto, uma história de vida conjugal, um projeto de vida do casal, uma
identidade conjugal. Como ser dois sendo um? Como ser um sendo dois?

Dois

SKU: EAP20
R$32.50Preço
  • Quantidade de Páginas: 132

    Nº de Edição: 1

    Ano de Publicação: 2017

    Idioma: Português

  • Meu nome é Sergio Almeida e assino sob o pseudônimo Jardim
    como assinatura poética, nasci no Estado do Rio de Janeiro.
    Livros de poemas publicados: Filhas do Segundo Sexo, Crônicas
    do Amor Impossível, Amores Possíveis, Dois e Diários do
    Desassossego. Acredito que poeta não se faz: se nasce. Sou
    formado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de
    Janeiro. Sou poeta, músico e videomaker, entre outras coisas
    mais ou menos parecidas que formam o leque dos meus ofícios.
    Sou poeta reincidente e insistente. No Ensino Médio começei a
    escrever poemas. Estou em dezenas de antologias de poesia.
    Não vivo sem canções desesperadas de bandas como New
    Order, The Cure, Joy Division, Echo And The Bunnymen, The
    Sisters of Mercy e The Jesus and Mary Chain. Participo de saraus
    e movimentos culturais desde 2008, sou um neurótico social
    como todo brasileiro de cidade grande. Adoro literatura, gatos e
    poemas, que se movem na penumbra e nunca se revelam
    inteiramente. Detesto questionamentos inúteis que só servem
    para encher o sac

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 Editora e Livraria

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